4.5.05
Ganzas e diplomacia
Salut!!
Sobre o caso de Ivo Ferreira no Dubai, devo dizer que quem viaja para um país que não o seu, deve conhecer as leis que o regem. Da mesma maneira que esperamos que quem vem ao nosso, cumpra as nossa regras. Já para não falar da posição de princípio que tenho contra o consumo de drogas, simplesmente porque as acho dispensáveis. Ninguém é obrigado a fumar um charro, e se o faz, sabe que caminhos está a correr.
Mas sobre o caso Ivo Ferreira, lí dois textos interessantes, diferentes na abordagem.
Um é de caracter prático: o autor é Martins da Cruz, ex-MNE, e está no DN de ontem. Já agora, na mesma linha, recomendo o Notas Verbais.
Outro, mais conceptual, é do professor Luis Fernandes, da Universidade do Porto, no Público de hoje. Cito apenas a questão dos telhados de vidro:
"(...) Ou já ninguém se lembra do que aconteceu em 2002 a um outro jovem, um luso-alemão de 18 anos, acusado no Algarve do crime de tráfico de estupefacientes? A polícia encontrou-o junto a uma plantação de cannabis cultivada por seu pai. A acusação de crime deveu-se ao facto de o terreno estar em seu nome, o que o tornava responsável pela produção de plantas sobre a qual não tinha moralmente responsabilidade. Isso não impediu a justiça de o fazer prisioneiro preventivo, interrompendo-lhe bruscamente o curso da sua vida juvenil e rotulando-o de traficante.(...)"
Devo dizer que tenho a consciência tranquila, como jornalista.
Bye!!
Sobre o caso de Ivo Ferreira no Dubai, devo dizer que quem viaja para um país que não o seu, deve conhecer as leis que o regem. Da mesma maneira que esperamos que quem vem ao nosso, cumpra as nossa regras. Já para não falar da posição de princípio que tenho contra o consumo de drogas, simplesmente porque as acho dispensáveis. Ninguém é obrigado a fumar um charro, e se o faz, sabe que caminhos está a correr.
Mas sobre o caso Ivo Ferreira, lí dois textos interessantes, diferentes na abordagem.
Um é de caracter prático: o autor é Martins da Cruz, ex-MNE, e está no DN de ontem. Já agora, na mesma linha, recomendo o Notas Verbais.
Outro, mais conceptual, é do professor Luis Fernandes, da Universidade do Porto, no Público de hoje. Cito apenas a questão dos telhados de vidro:
"(...) Ou já ninguém se lembra do que aconteceu em 2002 a um outro jovem, um luso-alemão de 18 anos, acusado no Algarve do crime de tráfico de estupefacientes? A polícia encontrou-o junto a uma plantação de cannabis cultivada por seu pai. A acusação de crime deveu-se ao facto de o terreno estar em seu nome, o que o tornava responsável pela produção de plantas sobre a qual não tinha moralmente responsabilidade. Isso não impediu a justiça de o fazer prisioneiro preventivo, interrompendo-lhe bruscamente o curso da sua vida juvenil e rotulando-o de traficante.(...)"
Devo dizer que tenho a consciência tranquila, como jornalista.
Bye!!
