7.5.05

 

Jorge Perestrelo

Salut!!

Já ouvia os relatos do Jorge Perestrelo, antes de existir a TSF (grande dupla fez ele na Comercial, com o José Carlos Soares). E não aprendi nada de jornalismo, mesmo radiofónico, com ele.
Feitos estes dois pontos prévios, gostava de dizer que a TSF deve parte do seu sucesso, logo de início, aos relatos do Jorge Perestrelo. Com tempo, o efeito surpresa dilui-se, e foi mesmo dando origem a ódios e escárnio.
Mas o estilo, misto de brazuca e crioulo, do Perestrelo foi uma das primeiras pedradas no lago de águas paradas em estava a rádio em meados dos anos 80.
Será dificil encontrar uma figura de primeiro plano da rádio que tenha dito tantas vezes "tira essa merda daí, meu", como o Perestrelo. A "repaqueca", o "pula", a "revienga"; tornaram-se linguagem corrente entre os adeptos da bola.
Não convivi muito com ele. Em tempos, pedi-lhe uma entrevista para colocar no site "A Telefonia Virtual". Respondeu-me "Tudo bem. Vai ter comigo um dia à tarde, à SIC". Nunca fui.
Enquanto trabalhei na TSF, cruzei-me como ele "no ar", uma ou duas vezes. Guardo a confirmação do terrivel feitio, de resto comprovado durante o último relato que fez, na Quinta-feira.
Do Jorge Perestrelo, vou guardar na memória o relato do AZ Alkmaar/ Sporting, com a notável pausa de alguns segundos antes de gritar
golo, quando o ombro de Miguel Garcia fez história. Enganou-se, disse que o golo foi de Custódio, mas pouco depois, corrigido pelos colegas, pediu desculpa, e disse que não viu nada. Antes tinha repetido "não há coração que aguente". Mudei de canal a dois minutos do fim. Ouvi o relato do Jorge Perestrelo até ao fim.

PS - E já agora, mais
esta.

Bye!!





<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?