21.8.05
O debate
Salut!!
Isto que se segue, foi escrito pelo Eduardo Cintra Torres, no Público de 21 de Agosto de 2005.
É só para dizer que concordo que se inicie já o debate.
"(...)não mostrar excesso de chamas seria "censura". O conceito serve para se rejeitar qualquer mudança, sugerida do exterior, no jornalismo praticado hoje. E hoje os canais mostram quantas imagens de incêndios querem mostrar, mesmo contra o interesse da maioria dos espectadores (ver PÚBLICO, 18.08, Local). Ninguém faz censura, nem eles fazem "auto-censura". Já as decapitações e assassínios a sangue-frio de reféns (quase) não mostram. Fazem "auto-censura" porque fazer jornalismo é, entre outras coisas importantes, seleccionar.Há um debate a fazer. Evitar o excesso de imagens de incêndios poderia - deveria - fazer parte da selecção jornalística com boas regras éticas e profissionais. O fantasma da "censura" é um pretexto para os canais, incluindo a preocupada RTP, poderem explorar o sensacionalismo e procurar mais freguesia para si mesmos.(...)"
E quando se começar a debater, que se faça sem pressas. Afinal, é uma evidência que para o ano, há mais...
Bye!!
Isto que se segue, foi escrito pelo Eduardo Cintra Torres, no Público de 21 de Agosto de 2005.
É só para dizer que concordo que se inicie já o debate.
"(...)não mostrar excesso de chamas seria "censura". O conceito serve para se rejeitar qualquer mudança, sugerida do exterior, no jornalismo praticado hoje. E hoje os canais mostram quantas imagens de incêndios querem mostrar, mesmo contra o interesse da maioria dos espectadores (ver PÚBLICO, 18.08, Local). Ninguém faz censura, nem eles fazem "auto-censura". Já as decapitações e assassínios a sangue-frio de reféns (quase) não mostram. Fazem "auto-censura" porque fazer jornalismo é, entre outras coisas importantes, seleccionar.Há um debate a fazer. Evitar o excesso de imagens de incêndios poderia - deveria - fazer parte da selecção jornalística com boas regras éticas e profissionais. O fantasma da "censura" é um pretexto para os canais, incluindo a preocupada RTP, poderem explorar o sensacionalismo e procurar mais freguesia para si mesmos.(...)"
E quando se começar a debater, que se faça sem pressas. Afinal, é uma evidência que para o ano, há mais...
Bye!!