23.11.04
Seara alheia
Salut!!
A única frase que Santana Lopes não podia utilizar na entrevista de Judite de Sousa, na RTP 1, foi dita.
O líder do PSD, falava das decisões do CDS/PP sobre coligações pré ou pós eleitorais, quando diz "eu não quero meter a foice em seara alheia".
Perguntas: 1 - O que é a foice? 2 - A seara é Seara ou é Sousa?
Bye!!
A única frase que Santana Lopes não podia utilizar na entrevista de Judite de Sousa, na RTP 1, foi dita.
O líder do PSD, falava das decisões do CDS/PP sobre coligações pré ou pós eleitorais, quando diz "eu não quero meter a foice em seara alheia".
Perguntas: 1 - O que é a foice? 2 - A seara é Seara ou é Sousa?
Bye!!
21.11.04
Os lóbis
Em torno da igreja católica existem grupos e movimentos, que defendem pequenas partes dos dogmas e da doutrina emanada pelos cardeais e pelo Papa. Uns são grandes, e institucionalizados, como o Opus Dei. Outros mais pequenos e menos famosos, como este último que conheci, por causa do prof. Buttiglionne, o movimento Comunhão e Libertação. Com menor ou maior dimensão, muitos destes chamados lóbis em torno de causas, são transnacionais. Não consta que nenhum deles seja violento, para defender as suas causas. A minha questão é saber: existem grupos semelhantes, para defender causas, dogmas e doutrinas, noutras religiões? Com as mesmas características transnacionais? E onde estão eles? Provavelmente em alguma lista de organizações terroristas...
Os ajudantes
Na última semana, foi anunciada a saída do Governo de dois ajudantes, um do ministro Morais Sarmento, outro do ministro Portas.
No primeiro caso, diz-se que foi uma promoção, depois de dois anos como o mais poderoso dos secretários de estado, o Dr. Jerónimo, Domingos Jerónimo, vai tratar dos nossos espiões, internos e secretos. Citando o Primeiro-ministro, Deus o ajude.
No segundo caso, o homem chamado no dia da posse deste governo, para assumir o lugar que estava a destinado à neta de um militar, diz que razões pessoais o impedem de continuar. O ministro Portas agradeceu estes quatro meses de intensa colaboração do Dr. José Pereira da Costa.
A primeira mudança obrigou a três outras mudanças.
Saiu o Dr. Jerónimo. Entrou a Dra. Galvão.
Para o lugar da Dra. Galvão, entrou a Dra. Águas, que antes tinha feito saber que estava desiludida com as suas funções, porque estavam vazias de competências.
Fico por isso interessado em saber se o Dr. Marco António, que vai substituir a Dra. Águas, vai ter mais competências, ou quer simplesmente descansar do árduo trabalho parlamentar.
Quanto há entrada do Dr. Jorge Neto para ajudar o ministro Portas, na grande questão que é o fantástico subsídio aos antigos combatentes, é uma boa notícia.
Porque é sempre bom afastar da ribalta política, os porta-voz para os assuntos económicos do PSD. Não é por nada. É que são mesmo maus.
No primeiro caso, diz-se que foi uma promoção, depois de dois anos como o mais poderoso dos secretários de estado, o Dr. Jerónimo, Domingos Jerónimo, vai tratar dos nossos espiões, internos e secretos. Citando o Primeiro-ministro, Deus o ajude.
No segundo caso, o homem chamado no dia da posse deste governo, para assumir o lugar que estava a destinado à neta de um militar, diz que razões pessoais o impedem de continuar. O ministro Portas agradeceu estes quatro meses de intensa colaboração do Dr. José Pereira da Costa.
A primeira mudança obrigou a três outras mudanças.
Saiu o Dr. Jerónimo. Entrou a Dra. Galvão.
Para o lugar da Dra. Galvão, entrou a Dra. Águas, que antes tinha feito saber que estava desiludida com as suas funções, porque estavam vazias de competências.
Fico por isso interessado em saber se o Dr. Marco António, que vai substituir a Dra. Águas, vai ter mais competências, ou quer simplesmente descansar do árduo trabalho parlamentar.
Quanto há entrada do Dr. Jorge Neto para ajudar o ministro Portas, na grande questão que é o fantástico subsídio aos antigos combatentes, é uma boa notícia.
Porque é sempre bom afastar da ribalta política, os porta-voz para os assuntos económicos do PSD. Não é por nada. É que são mesmo maus.
A greve
Ainda antes de ouvir falar na greve do TPC, difundi na rádio, um extracto de uma declaração do pediatra Mário Cordeiro, onde este defendia a proibição dos trabalhos de casa. No momento seguinte, a minha colega, dentro do estúdio fez questão de enviar um recado, em directo para a filha, dizendo que se ela estivesse a ouvir, mais logo teriam de conversar sobre o assunto, dando a entender que não era bem como o médico tinha dito. Ainda estava a respirar desta reacção, quando um ouvinte estava ao telefone a chamar todos os nomes ao Mário Cordeiro, e criticando-me por ter colocado uma declaração daquelas num espaço noticioso, quando mesmo num programa de humor, aquilo que o médico disse teria pouco cabimento.
Uma semana depois, ouvi falar da greve, com o mesmo Mário Cordeiro a ponta de lança, a encher todas as televisões.
Fiquei satisfeito, porque em tese, concordo com o Mário Cordeiro.
Os meus filhos ainda não tem TPC, e passam em média, oito horas por dia no jardim de infância. Eu trabalho sete horas por dia.
Quando os meus filhos estiverem na escola básica, eu não terei moral para lhes pedir que trabalhem mais do que eu trabalho, nem lhes posso exigir que tragam trabalho para casa, quando eu próprio não o devo levar.
Além disso, ando a ouvir muita gente que os pais não fazem a sua parte na educação dos filhos, deixando tudo para a escola. Ora, está aqui uma razão, para não existirem TPC. Em vez de um ou duas horas de matemática ou ciências na secretária do quarto, porque não educação social, noções de civismo, e debates morais, na mesa da cozinha, ou no sofá da sala?
Uma semana depois, ouvi falar da greve, com o mesmo Mário Cordeiro a ponta de lança, a encher todas as televisões.
Fiquei satisfeito, porque em tese, concordo com o Mário Cordeiro.
Os meus filhos ainda não tem TPC, e passam em média, oito horas por dia no jardim de infância. Eu trabalho sete horas por dia.
Quando os meus filhos estiverem na escola básica, eu não terei moral para lhes pedir que trabalhem mais do que eu trabalho, nem lhes posso exigir que tragam trabalho para casa, quando eu próprio não o devo levar.
Além disso, ando a ouvir muita gente que os pais não fazem a sua parte na educação dos filhos, deixando tudo para a escola. Ora, está aqui uma razão, para não existirem TPC. Em vez de um ou duas horas de matemática ou ciências na secretária do quarto, porque não educação social, noções de civismo, e debates morais, na mesa da cozinha, ou no sofá da sala?
Jerónimo
Há um dirigente do PSD, que disse um destes dias que se Jerónimo de Sousa não fosse líder do PCP, o PCP deixava de ser um partido comunista. De todos os comentários dos outros partidos que ouvi, sobre a "inclinação consensualizada" que levou à escolha de Jerónimo de Sousa para liderar o PCP, retive uma ideia geral: todos preferem não comentar porque é um assunto interno do PCP. Mas ainda há dias, semanas, ou poucos meses, não havia dirigente, militante de base, ou simplesmente candidato a boy, que não dissesse que a escolha de Santana Lopes para suceder a Durão Barroso, no PSD, era ilegítima, porque não tinha saído de qualquer eleição. Tratara-se afinal de uma sucessão administrativa. É certo que no caso de Santana Lopes, a inclinação consensualizada, só chegou em Barcelos.
AACS
O ministro Gomes da Silva disse que o prof. Marcelo destilava comentários de ódio, todas a semanas, e não tinha contraditório; que a Alta Autoridade para a Comunicação Social deveria actuar.
O prof. Marcelo saiu de cena, e a Alta Autoridade decidiu investigar.
Concluiu que as declarações do ministro foram uma pressão ilegítima, apesar de reconhecer que sendo ministro, continua a ser cidadão e mantém os seus direitos como tal. Naquele caso, exorbito-os.
O ministro Gomes da Silva e o seu colega Morais Sarmento concluem que a Alta Autoridade não tem credibilidade.
O Primeiro Ministro, dois dias depois, após jantar com o Presidente, acha que tudo tem de ser analisado e pensado calmamente.
O prof. Marcelo saiu de cena, e a Alta Autoridade decidiu investigar.
Concluiu que as declarações do ministro foram uma pressão ilegítima, apesar de reconhecer que sendo ministro, continua a ser cidadão e mantém os seus direitos como tal. Naquele caso, exorbito-os.
O ministro Gomes da Silva e o seu colega Morais Sarmento concluem que a Alta Autoridade não tem credibilidade.
O Primeiro Ministro, dois dias depois, após jantar com o Presidente, acha que tudo tem de ser analisado e pensado calmamente.
11.11.04
o porta-voz-enviado-especial-jornalista-assessor-diplomata...
Salut!!
António Carneiro Jacinto já foi um dos mais influentes jornalistas portugueses.
Chefiou a redacção da TSF, foi editor de política da SIC.
Depois entrou na diplomacia, pela porta da assessoria. Esteve em Nova York, em Paris.
Com António Monteiro feito MNE, tornou-se Porta-Voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa.
E esta noite, foi o enviado especial da RTP no Cairo.
Surpreendentemente, no Telejornal, José Alberto Carvalho anunciou que ao telefone estava Carneiro Jacinto, o porta Voz de António Monteiro, no Aeroporto do Cairo.
E começou a pedir ao antigo jornalista, uma descrição do que se passava, naquele local onde chegava nesse momento a urna com os restos mortais de Yasser Arafat.
O porta-voz lembrou que foi muito anos jornalistas e começou a falar da segurança, dos tapetes, do momento grande que estava a viver, da entrevista que fez a Arafat para a TSF, em 91, e por aí fora.
Passando por lembrar que para ele, Carneiro Jacinto, e a para a o seu superior, António Monteiro, o momento era importante porque desaparecia o símbolo de uma geração.
Estou desejoso de assistir à próxima colaboração de Manuel Menezes, o ass. de imp. de Alvaro Barreto, de Miguel Braga, do ministro Nobre Guedes, de Margarida Bon de Sousa, do PM, numa televisão, numa rádio, ou num jornal perto de si.
Bye!!
António Carneiro Jacinto já foi um dos mais influentes jornalistas portugueses.
Chefiou a redacção da TSF, foi editor de política da SIC.
Depois entrou na diplomacia, pela porta da assessoria. Esteve em Nova York, em Paris.
Com António Monteiro feito MNE, tornou-se Porta-Voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa.
E esta noite, foi o enviado especial da RTP no Cairo.
Surpreendentemente, no Telejornal, José Alberto Carvalho anunciou que ao telefone estava Carneiro Jacinto, o porta Voz de António Monteiro, no Aeroporto do Cairo.
E começou a pedir ao antigo jornalista, uma descrição do que se passava, naquele local onde chegava nesse momento a urna com os restos mortais de Yasser Arafat.
O porta-voz lembrou que foi muito anos jornalistas e começou a falar da segurança, dos tapetes, do momento grande que estava a viver, da entrevista que fez a Arafat para a TSF, em 91, e por aí fora.
Passando por lembrar que para ele, Carneiro Jacinto, e a para a o seu superior, António Monteiro, o momento era importante porque desaparecia o símbolo de uma geração.
Estou desejoso de assistir à próxima colaboração de Manuel Menezes, o ass. de imp. de Alvaro Barreto, de Miguel Braga, do ministro Nobre Guedes, de Margarida Bon de Sousa, do PM, numa televisão, numa rádio, ou num jornal perto de si.
Bye!!